É pesaroso ver o que as pessoas são capazes de se submeter para tentar retirar qualquer direito/facilidade
prática que possa ser imposta para o todo.
As pessoas simplesmente não conseguem pensar no bem coletivo ou até onde possam ir as oportunidades de cada um. Se uma pessoa receber uma proposta diferente para melhoras do coletivo, o indivíduo que já tem a oportunidade de ter um benefício vai parar e revisar de forma egoísta e sem nexo o que pode melhorar ainda mais o que já tem. Pensando em si mesmo, apenas. Com isso, começa um ciclo de discórdia e também de discussão, que, logicamente não tem como ir a lugar nenhum, pois nenhum será beneficiado "justamente".
No fim das contas chega-se a um ponto de prolixidade onde se estende o assunto em coisas completamente fora do assunto central e, para que a discussão completamente sem sentido cesse, chega-se a um ponto onde o benefício coletivo já não é mais importante. O importante é “quanto você conseguiu prejudicar o outro”. Então, chega-se a uma conclusão que dizem ser “JUSTO”.
Mas, não vejo justiça nisso. Pois a realidade para cada um é diferente. Mas não, tem que ser assim por que ninguém consegue pensar e chegar a um bom senso, nem está no roteiro deixar os outros pensarem para chegarem a uma conclusão, as pessoas que acham que estão mandando tem que decidir e ponto.
Outra coisa ordinária e mesquinha é quando pessoas, sem conhecer você além de lhe ver superficialmente e mal trocar palavras como “bom dia”, acha que pode vir do nada e simplesmente se meter e opinar na sua vida como se você estivesse aberto a qualquer tipo crítica. Aparece das sombras apenas para dizer que você não se veste bem, não sabe usar maquiagem ou não deveria usar, deveria ter o cabelo de tal forma e se importam até com as unhas alheias. As pessoas não se focam mais na própria vida, elas precisam saber como você vai na prova para se sentirem bem ou mal, precisam que você seja de uma maneira que agrade a eles para que se sintam confortáveis na sua presença.
Serio? Não se deem o trabalho de enviar suas críticas para que segundos venham a falar. Pois, não há aproveito para pessoas que sabem bem o que são em nada de opiniões tão medíocres, também se um assunto é cortado, é por justamente não querer a continuidade do “monólogo”.
Existem alguns problemas sérios sobre a existência um deles é que por não existir uma verdade universal as verdades se tornam individuais e como somos mortais as nossas verdades individuais são insustentáveis.
ResponderExcluirAcabamos por passar a vida inteira buscando algo que não sabemos o que é, pois na verdade não somos nem queremos nada, a busca do material assim como o espiritual é ilusória, somos como uma explosão de fogos de artifício com durabilidade de alguns anos 80 - 100, e quando esse fogo se apaga tudo o que resta é a apreciação de quem o viu e que logo se esvai da mesma forma, então basicamente se a vida tem um fim e se o inicio do todo não é reconhecível posso no mínimo supor que não existe sentido ou propósito na vida.
Por isso a maioria das pessoas de senso comum, mergulham em suas facetas cheios de certezas e recaídas entre um sentimento e outro, vivendo do mundano vazio, reclamando sempre do presente, acreditando no futuro e tendo nostalgia de um suposto passado feliz quando a alegria é tão passageira e abstrata que não se pode mal sentir antes que se esvaia na complexidade do existir.
Eu mantenho a minha visão Niilista não concordo com o Amor Fati, quanto mais uma pessoa adquire conhecimento, quanto mais se busca o saber mais nos tornamos individualistas mais começamos a acreditar que os outros estão iludidos, o velho embate de ideias que nunca chega em lugar algum, acredito que o raciocínio máximo sempre vai levar ao paradoxo do não existir, aquela busca desesperada por verdades no qual alguns embarcam ao invés de trazer respostas para as perguntas na verdade eliminam ambas as respostas e as perguntas embarcando em um nada niilista que só pode ser sobrepujado com o ato insuspeito de tomar não a rasão mas o sentimento como o único fato sem questionar, a lá Nietzsche, ao considerar aquele fogo de artificio da vida como a verdadeira expressão artística da verdade sem se importar com propósitos.
Onde entra o superficial? O superficial que você alega para mim é tudo, é superficial o cabelo a maquiagem a opinião de quem critica e de quem é o alvo da critica, o ser, o existir pois não tem como ser profundo sem ser apenas uma alegoria de ideias do tipo eu sou uma pessoa profunda com valores profundos eu não defino aquela pessoa pelo que meus olhos veem eu procuro usar outros sentidos, outras percepções, não importa o quão distante se tente ir na percepção sobre um objeto ou um ser a inutilidade daquele alvo vai se mostrar cedo ou tarde, de que importa as criticas e elogios, por exemplo, à obra de A Gioconda ou melhor Mona Lisa? As pessoas se vão os objetos se vão o que vai restar são memórias ofuscadas individuais que nem de longe expressam o que foi a visão daquela criança em especial ao olhar pela primeira vez para o quadro, pois a cada dia da vida em que se olha o mesmo quadro a percepção é diferente as verdades são outras pois a vida é fluida não se quantifica nem se compreende.
O que nos resta é decidir se amar ou rejeitar a existência eu pessoalmente rejeito, não acredito na minha existência nem na sua mas ainda falando sobre o superficial, as sua existência me fascina só que ao saber que a verdade é individual o que eu defino de você é unicamente meu e como eu não sou referência de verdade não posso confiar nessa ideia vaga.